Educa, os teus sentimentos e as tuas emoções para que consigas agir na vida de modo mais brando, sem te entregares a atitudes desvairadas que, de alguma forma, possam demonstrar desequilíbrio interior. Canaliza os teus sentimentos pela fonte do amor, a fim de que, em sintonia com os bons pensamentos, eles possam levar-te a realizar algo de concreto em favor do bem do próximo. Sentimentos de tristeza geram atitudes negativas de egoísmo ou de insulamento. Sentimentos de alegria tornam a vida mais amena, levando-te a agir com bondade perante aqueles que te cercam. Controlando as tuas emoções, não te entregarás a atitudes perigosas e extremistas e que te levem a agir sem pensar. Controlar, porém, não significa reprimir e sim, educar, para não retribuíres o mal com o mal, com manifestações de ódio ou desejos de vingança. É natural que todos nós externemos as nossas emoções diante das situações inusitadas da vida. Porém, se soubermos educá-las, jamais permitiremos que as nossas emoções nos levem a praticar atos inconseqüentes e dos quais possa gerar algum remorso. Emoções negativas e desequilibradas revelam embrutecimento da alma. Contudo, emocionar-se perante acontecimentos dolorosos na vida de outros irmãos ou diante de pequeninos gestos de amor que nos sensibilizem o coração, demonstra crescimento interior. Unindo os bons pensamentos às emoções construtivas, muito poderemos realizar no campo do bem, permitindo-nos levar alegria, paz e esperança aos corações aflitos e desiludidos. E, “Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”, faze com que os teus sentimentos e emoções se transformem em realizações belas e nobres e que te engrandeçam aos olhos do Mestre Jesus
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Ingratidão
Nos fazemos felizes, quando acolhemos em nós os resultados positivos daquilo em que colocamos nossa esperança e nosso coração. Mas, de uma forma igual, a infelicidade nos atinge, não necessariamente por que nos tem como meta, mas por que assim a recebemos. Para percebermos essa realidade, é só prestarmos atenção às nossas reações ante atos e os verdadeiros desejos daqueles que provocaram. Há pessoas que nos ferem voluntariamente, mas numa grande maioria das vezes, nos sentimos feridos, tristes e abatidos simplesmente por que reagimos a um fato, gesto feito ou não ou a uma palavra dita ou esquecida. Nossa sensibilidade ou melhor dizendo, susceptibilidade, encobre nosso céu, mesmo se fora o sol brilha com toda a sua força. O amor puro e incondicional, por que amor, deveria fechar os olhos após cada ato. Dar-se, doar-se por amor e por que assim deve ser e ponto final seria a sublimação do altruísmo na raça humana. Portanto, falhos somos no nosso amor e daí nasce o sentimento de ingratidão que machuca tanto nosso peito. Achamos que as pessoas são ingratas por que esperamos delas um reconhecimento pelo que fazemos. Nos sentimos miúdos, usados, desgastados, por que damos sem cessar do nosso eu, nosso tempo e o retorno nunca vem. E nessa ansiedade, nos tornamos infelizes e culpamos o outro. Ora… o verdadeiro amor que Deus nos ensina não é uma questão de prestar serviço e aguardar o pagamento. Isso seria um contrato. O verdadeiro amor é dar-se e ter como recompensa o sentimento de ter-se dado e feito bem ao próximo. Nada mais que isso. Amar incondicionalmente é amar de olhos fechados e coração escancarado. É atravessar uma ponte e derrubá-la atrás de si, sem esperar retorno. E se contentar dessa ação. Sentir-se recompensado simplesmente por ter dado algo de si. Se alcançamos essa grandeza de alma e riqueza de espírito, o sentimento de insatisfação desaparece e atingimos o ápice do amor.